Sobre o estupro coletivo – Não se trata de defender a vítima, nem de acusar-la. Apenas vou na contramão desta gritaria sobre o estupro grupal e constato o óbvio, quem brinca com fogo tem o risco de queimar as vestes. A moça era intima de traficantes, namorava um há mais de 03 anos.
Ela tinha livre acesso ao chefe do tráfico local. A história dela é muita estranha, aconteceu do jeito que ela mesmo relata? Muitas lacunas no relato.
Opssss, não estou defendendo bandidos, mas também não estou acusando. Estou é relatando meu ponto de vista. O que pontuo é que a sociedade embarca neste relato frágil da suposta vítima, sendo que ela sofreu as consequências de seus atos.
É muito fácil esbravejar, reclamar da violência, reproduzir opiniões. Mas é muito difícil apontar as verdadeiras causas que levou a moça a ser vítima de si mesma. Explico, ela saiu para ir a um baile funk, onde drogas, sexo e prostituição são elementos comuns.
Mais, as letras de funk são pornográficas, muitas delas falando pra novinha sentar na piroca, passar pelo bonde.
Já vi muitas vezes uma novinha (e não foi na televisão, nem vídeos no youtube) numa cortininha feito por dezenas de rapazes e cada um deles esperar por sua vez para fazer sexo com a novinha, ali… na rua, aos olhos dos moradores. Latino tinha a festa no apê, estes desgraçados do funk, tem a festa deles na… rua!
O que se compreende pelos relatos das noticias nos diversos portais é que C vivia aquela rotina. Era seu mundo, o qual vivia intensamente.
Mundo criminoso, onde não existe código de ética social, mas existe o código da criminalidade, C pisou na bola, violou algum dos códigos do crime, e está condenada a morte, a “cachorra” pisou na bola, dedurou os parças.
Juraci Rocha, o editor escreve neste blog com o propósito e expectativa de apresentar o homem, poço de incoerências, um retrato de imprevisibilidade